Se o inverno anda instável e o paladar não está para o vinho, refrescos com (e sem) álcool são alternativas
Receitas
Sangria sem álcool
Clericot de frutas vermelhas
Sangria de espumante
Sangria de saquê
Sangria tradicional
Inverno instável, clima super seco e temperaturas oscilantes sugerem uma dúvida a quem equipou a adega de casa: o que fazer com aqueles vinhos? Beber parece a resposta óbvia, mas o brasileiro se habituou a beber vinho tinto quando o clima está ameno – mais do que provado pelo aumento de vendas das importadoras nos meses de junho a agosto. As sangrias, refrescos alcoólicos à base de frutas e vinho, são um jeito completamente diferente de tomar vinho no calor. Para isso, é possível usar um tinto de boa qualidade (com bom senso, lógico, para não queimar algo realmente especial em uma receita relativamente despojada).
A sangria, servida em jarra, é típica da gastronomia espanhola. Mas também existe em formatos distintos em outros cantos do mundo. Na Espanha, a receita segue mais ou menos a mesma fórmula: frutas picadas, suco de laranja ou limão, açúcar, bebida gaseificada (opcional), vinho tinto e uma pequena porção de algo um pouco mais forte, que acentua o traço alcoólico. Essa outra bebida costuma ser brandy, mas pode ser trocada de acordo com a preferência (ou com aquilo que se tem disponível no bar).
Já o nome 'sangria' é uma referência à cor, e é especialmente adequado quando se trata do vinho produzido na região que originou a bebida, que têm tom intenso, lembrando sangue. Por ser mais leve e de certa forma mais econômica (acrescentando outros líquidos a gente dilui o álcool e rende mais), seu consumo no país ficou associado às festas familiares e religiosas.
A história é um tanto desencontrada. Uma tese possível é que a sangria tenha aparecido primeiro nas regiões banhadas pelo Mediterrâneo – principalmente as Ilhas Baleares – onde a temperatura é mais alta, as frutas são abundantes e a produção de vinho não é tão expressiva. A bebida teria surgido, portanto, como forma de refrescar e ajudar a adoçar um vinho que à época não era tão bom
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