terça-feira, 6 de abril de 2010

O consumo do peixe deve ser o ano todo



Com a chegada da Semana Santa, o peixe invade as mesas dos brasileiros que nesta época do ano preferem não consumir a carne vermelha. Mas a ingestão do alimento rico em proteínas, e fonte de vitaminas e de ômega 3 não deve ficar restrito a Semana Santa, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo de pelo menos 12 kg/ano por pessoa, mas esta média no Brasil não passa de 7Kg/ano. Com baixo teor de gordura o pescado deveria ser consumido pelo menos duas vezes por semana, recomenda o nutrólogo Maximo Asinelli.




Ele explica que a maioria dos peixes só traz benefícios para a saúde e garantem uma alimentação mais saudável e balanceada. “As gorduras totais nos peixes não ultrapassam os 20% e ironicamente os mais gordos acabam por trazer mais benefícios, já que terão maior quantidade de ômega 3, gordura poliinsaturada que auxilia no combate as doenças cardiovasculares”, afirma o nutrólogo.



O ômega 3 é um complexo que unido a outro tipo de gordura anula os efeitos prejudiciais dos ácidos graxos saturados, e por isso previne as doenças cardiovasculares e colabora com a redução da pressão arterial, taxas de triglicérides e colesterol no sangue. Os peixes que apresentam maior quantidade deste complexo são os de água salgada e fria, como o atum, bacalhau, sardinha e salmão, muito consumidos nesta época do ano.



Também são alimentos ricos em vitaminas e minerais, como cálcio, fósforo, ferro e sal, que permitem um melhor funcionamento dos órgãos e músculos, além das vitaminas A, responsável pela regeneração das células e funcionamento ideal dos nervos óticos, da vitamina D que auxilia na absorção do cálcio pelos ossos, e do complexo B que facilita a transformação dos alimentos em energia, além de auxiliar o crescimento e manutenção de pele e unhas.



Segundo o nutrólogo Maximo Asinelli o peixe é um alimento completo e rico em proteínas de alta qualidade, principalmente por conter aminoácidos essenciais ao organismo e terem um valor nutritivo levemente superior ao das carnes vermelhas. “O pescado é composto em 20% por proteínas que irão auxiliar no crescimento e formação do organismo, e nos peixes ainda há uma vantagem, pois estas proteínas são de alta digestabilidade, que irá favorecer todo o processo de digestão e será mais bem absorvido pelo organismo”, afirma.



Os pescados são ótimas fontes de proteínas e vitaminas, mas para o consumo seguro é essencial o cuidado na hora da compra deste alimento. Segundo o nutrólogo o pescado deve estar sempre fresco, deve-se conferir se o peixe está úmido e firme, sem manchas na pele ou na carapaça (no caso dos crustáceos), os olhos devem ser brilhantes e salientes, e as brânquias devem estar sempre úmidas, brilhantes e de cor intensa. “Com estes cuidados o peixe será sempre uma ótima fonte de proteína, que aliado ao consumo da carne vermelha e das aves, irá compor uma dieta saudável e fornecerá os elementos necessários para proteger e auxiliar o organismo na luta contra as doenças”, finaliza o nutrólogo Maximo Asinelli.

Excesso de fofura dos bebês nem sempre é saudável


As escolas já proibiram cupcakes (bolinhos), emitiram boletins de obesidade e reservaram espaço nas cantinas para saladas. No mês passado, a campanha da primeira-dama americana Michelle Obama para acabar com a obesidade infantil prometeu colocar os jovens para se mexer e reformular o almoço das escolas. Fabricantes de bebidas afirmaram ter reduzido em quase 90% o alto número de calorias líquidas enviadas a escolas nos últimos cinco anos.


Crianças pequenas que assistem à TV duas horas ou mais por dia têm mais risco de se tornarem obesas




Obesidade na infância pode encurtar a vida em até 20 anos, diz estudo

No entanto, uma nova pesquisa sugere que intervenções direcionadas a crianças em idade escolar podem ser tardias demais.



Cada vez mais evidências apontam para eventos centrais muito cedo na vida – quando a criança ainda é pequena, bebê e até mesmo antes do nascimento, no útero da mãe – que podem colocar crianças pequenas numa trajetória em direção à obesidade e muito difícil de ser alterada quando elas chegam ao jardim de infância. A evidência não é extremamente sólida, mas sugere que esforços preventivos devem começar mais cedo.



Entre as descobertas:

• O bebê rechonchudo com carinha de anjo que está ficando fortinho pode estar ficando pesado demais, sugere a pesquisa.

• Bebês cujas mães fumaram durante a gravidez possuem risco de se tornarem obesos, mesmo que eles tenham nascido pequenininhos.

• Bebês que dormem menos de 12 horas possuem um risco maior de desenvolver obesidade mais tarde. Se eles não dormem o suficiente e também assistem à TV duas horas ou mais por dia, seu risco é ainda maior.



Algumas intervenções precoces já são amplamente praticadas. Médicos recomendam que mulheres acima do peso percam peso antes da gravidez, em vez de depois, para reduzir o risco de obesidade e diabetes no filho; a amamentação também é recomendada para diminuir o risco de obesidade.



Porém, restrições de peso ou dieta em crianças pequenas têm sido evitadas. “Antes, era um tabu classificar uma criança com menos de 5 anos como acima do peso ou obesa, mesmo que a criança o fosse – a ideia era que isso estigmatizava demais a criança”, disse a Dra. Elsie M. Taveras, da Harvard Medical School, principal autora de um artigo recente sobre disparidades raciais em fatores de risco precoces.



A nova evidência “questiona se nossas diretrizes nos últimos dez anos foram suficientes”, disse Taveras. “Não que estivéssemos errados – obviamente, é importante melhorar o acesso a alimentos saudáveis em escolas e aumentar as oportunidades de exercícios físicos. Mas isso pode não ser suficiente”. Grande parte da evidência vem de um estudo incomum de longo prazo de Harvard, liderado pelo Dr. Matthew Gillman, que tem acompanhado mais de 2 mil mulheres e bebês desde o estágio inicial da gravidez.



Assim como as crianças e os adolescentes, os bebês e as criancinhas pequenas estão engordando. Uma em cada dez crianças com menos de 2 anos de idade está acima do peso. A porcentagem de crianças entre 2 e 5 anos que são obesas aumentou de 5% em 1980 para 12,4% em 2006. No entanto, a maioria dos programas de prevenção evita intervir em idades muito jovens, em parte porque o sistema escolar oferece uma forma eficiente de alcançar um grande número de crianças, e em parte porque o índice de adolescentes obesos é ainda maior que o de crianças pequenas – 18%.



A Robert Wood Johnson Foundation, que ajudou a financiar o estudo de Taveras, está investindo US$ 500 milhões ao longo de 14 anos para combater a obesidade infantil, mas apenas em crianças com 3 anos ou mais. Um projeto multimilionário contra a obesidade infantil dos Institutos Nacionais de Saúde, que está contribuindo com US$ 8 milhões ao longo de oito anos, exclui, de forma explícita, mulheres grávidas e crianças com menos de 1 ano de idade.



As coisas estão começando a mudar: no final do ano passado, um comitê de estudo do Instituto de Medicina foi encarregado, pela primeira vez, de desenvolver recomendações de prevenção à obesidade especificamente para o grupo de crianças de 0 a 5 anos. O relatório, que deverá sair em 18 meses, analisará o papel do sono e dos primeiros padrões de alimentação, assim como a atividade física.



“Todo mundo tem apontado para esse primeiro período, afirmando que aparentemente ocorre algo ali que tem efeitos duradouros na vida da criança”, disse a Dra. Leann L. Birch, diretora do Centro Para a Pesquisa de Obesidade Infantil da Penn State e líder do comitê.



Cientistas como a Dra. Birch temem o que se chama de mudanças epigênicas. Os genes herdados da mãe e do pai podem ser ativados e desativados, e a força de seus efeitos pode ser mudada por condições ambientais nas primeiras fases do desenvolvimento. Muitos médicos estão preocupados com mulheres obesas e pouco saudáveis antes da gravidez porque, como eles apontam, o útero da mãe é o primeiro ambiente do bebê.



Um dos estudos mais convincentes sobre a relação entre diabetes gestacional na mãe e diabetes no filho foi realizado quase dez anos atrás com índios pima, da América do Norte. Irmãos nascidos depois que mãe desenvolveu diabetes tipo 2 tiveram um IMC (índice de massa corpórea) mais alto durante toda a infância e tiveram quase quatro vezes mais probabilidade de desenvolver diabetes, em comparação a irmãos nascidos antes do diagnóstico.



“O ambiente intrauterino de uma mulher com diabetes nutre em excesso o feto”, disse a principal autora do estudo, Dana Dabelea, epidemiologista da Faculdade de Saúde Pública do Colorado. Ela acrescentou que isso “reconfigura o ponto de saciedade do filho e o predispõe a comer mais”.



Especialistas afirmam que a mudança pode exigir o abandono de alguns valores culturais. “A ideia de que um bebê grande é saudável, que um bebê que chora provavelmente está com fome e deve ser alimentado – são coisas que precisamos repensar”, disse Birch.



© 2010 New York Times News Service

Lasanha de Abobrinha










3 abobrinhas cortadas em fatias finas


1 fio de azeite

3 xícaras (chá) de ricota ralada

2 dentes de alho

Sal a gosto

Orégano a gosto

3 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado

Mussarela

Peito de peru



Molho:

2 colheres (sopa) de azeite

1 cebola ralada

Sal a gosto

2 xícaras (chá) de molho de tomate light

Salsinha a gosto







Em uma frigideira, aqueça o azeite e gratine as abobrinhas. Reserve. Em uma tigela, misture a ricota, o alho, sal e orégano. Reserve.



Em uma panela, aqueça o azeite e doure a cebola. Acrescente os tomates pelados, o sal e a salsinha a gosto.



Montagem: em uma travessa refratária, coloque uma concha de molho no fundo. Coloque uma camada de abobrinha, uma de molho, uma de ricota. Siga essa ordem até completar a travessa. Finalize com o queijo parmesão ralado. Leve ao forno alto para gratinar.



Rendimento: 8 porções



Custo: R$18,00

Bacalhau com Legumes

1Kg de bacalhau demolhado


1 xícara (chá) de batata bolinha

1 xícara (chá) de cenourinha baby

2 xícaras (chá) de brócolis

2 cebolas roxas

½ xícara (chá) de tomate cereja

½ xícara (chá) de azeitonas pretas

2 ovos cozidos

3 cebolas raladas

2 xícaras (chá) de azeite

3 dentes de alho cozidos

½ pimentão vermelho







Cozinhe o bacalhau em água até ficar bem macio. Retire da água e reserve.



Na mesma água onde foi cozinhado o bacalhau, coloque a cenoura, a batata e o brócolis para cozinhar. Em outra panela, coloque a cebola ralada e o azeite. Deixe ficar bem dourada.



Em um prato, coloque o bacalhau ao centro e, em volta, os legumes cozidos e os demais ingredientes, que são para decorar.



Cubra tudo com a cebola ralada no azeite.



Rendimento: 4 porções



Custo: R$ 60,00

O que o iPad precisa para ser realmente um sucesso

Se a Apple deseja que o tão promovido iPad se torne sucesso entre os consumidores convencionais, terá de fazer com que pessoas como Jon Byron mudem de opinião. Byron, 54, um executivo financeiro de Connecticut, na semana passada saiu da loja da Apple na 5ª Avenida, em Manhattan, carregando uma nova scanner de cartões de visita - mas também sérias dúvidas quanto à tendência dos computadores tablet.




» Fotos: iPad começa a ser vendido nos EUA

» Veja as diferenças entre iPad, Kindle e iPhone

» Apple vende mais de 300 mil iPads no primeiro dia

» Siga o Terra no Twitter



"Posso fazer tudo que preciso em meu MacBook Pro, celular e BlackBerry", disse Byron. "Não preciso de ainda mais um aparelho. Já tenho seis números de telefone e quantidade suficiente de coisas para recarregar à noite".



Apesar de toda a exuberância que cerca o novo aparelho da Apple - e da atmosfera circense que acompanhou sua estreia nas lojas da empresa, sábado - sentimentos como o de Byron são desconfortavelmente - ao menos para a Apple - comuns.



Muitos consumidores não compreendem o propósito do aparelho, quem exatamente desejaria pagar US$ 500 ou mais por ele e por que as pessoas precisariam de ainda mais uma engenhoca, além do computador e do celular inteligente. Afinal, os celulares vêm executando gama cada vez mais ampla de funções, como a Apple mesma ressalta em seus comerciais para o iPhone.



"Os primeiros cinco milhões de unidades serão vendidos em um piscar de olhos", disse Guy Kawasaki, empresário do Vale do Silício que foi executivo de marketing na Apple nos anos 80. "Mas consideremos: não se pode telefonar com o aparelho, ou tirar fotos, e agora é preciso por acesso a conteúdo pelo qual as pessoas antes não estavam dispostas a pagar. Parece difícil, para mim".



A Apple e as demais empresas de tecnologia que estão introduzindo computadores tablets controlados por telas de toque enfrentam um desafio ambicioso. O setor deseja criar mercado para um novo tipo de aparelho de que a maioria das pessoas realmente não precisa - ou ao menos ainda não sabe que precisa.



Os tablets têm por objetivo permitir que as pessoas assistam a vídeos, naveguem pela web, joguem videogames e leiam jornais, livros e revistas em toda parte, sem que precisam enfrentar a inconveniência de carregar um laptop, mais volumoso.



As pessoas que já encomendaram um iPad ou irão às lojas da Apple "são todas tecnófilas - a expressão 'tecnologia de ponta' lhes causa arrepios de excitação", diz Eitan Muller, professor de marketing de alta tecnologia na escola Stern de administração de empresas, parte da Universidade de Nova York.



Mas essas pessoas respondem por apenas 16% do mercado potencial total do iPad, diz Muller. "O mercado mais amplo é formado por consumidores pragmáticos, e aquela mesma expressão causa repugnância a eles".



Algumas empresas de pesquisa de tecnologia estavam tentando avaliar o ceticismo existente no mercado, antes do lançamento do iPad. Uma delas, a NPD, constatou em estudo que 18% dos consumidores expressaram interesse em ter um iPad.



As entrevistas que fiz com diversas pessoas ao longo da semana passada enfatizaram essa incerteza. Havia uma sutil sensação de frustração entre os consumidores, convidados a introduzir ainda mais um aparelho dispendioso em uma vida já repleta de telas sujas com manchas de dedos e cabos de força retorcidos.



"Eu só queria saber: para que esse aparelho deve ser usado?", questionou Ebony White, 21, assistente social em San Francisco que conversou sobre o iPad com amigos, todos os quais decidiram que não pretendem comprar o aparelho. "Se eu fosse gastar tanto dinheiro comprando alguma coisa, seria um computador de verdade, porque o preço é o mesmo, mas o laptop faz muito mais coisas".



Ela acrescentou: "Onde eu o usaria? A ideia é que eu o use no ônibus - e seja roubada?"



John Morgan, 48, que estava em visita a Nova York vindo de Rockville, Maryland, acompanhado por sua família, na semana passada, é cliente devoto de Steve Jobs & companhia. "Somos uma família com seis iPods", ele disse. Mas acrescentou que a família pretende comprar zero iPad: "É caro demais".



Seu filho, Alex, 9, explicou que a família já tem um iPod Touch, "e por isso não precisamos do iPad".



Karla Villareal, 28, promotora de entretenimento e negócios em Queens, também é usuária entusiástica de produtos Apple, e remexeu na bolsa para mostrar seu iPod Nano, iPod Touch e BlackBerry, na semana passada, no metrô de Nova York. Mas os aparelhos que já tem deixam pouco espaço em seu orçamento de tecnologia - e bolsa - para um novo computador tablet. "Vai ser difícil, especialmente durante uma recessão. Para mim, nada de aparelhos novos", ela disse.



Talvez seja cedo demais para avaliar o interesse dos consumidores pelo iPad. Os programadores ainda não tiveram chance de criar novos aplicativos para o aparelho, e a Apple ainda não se dedicou muito a uma das coisas que talvez faça melhor: a publicidade.



Gene Munster, analista da Piper Jaffray, estima que a Apple investirá US$ 515 milhões em publicidade este ano, e que US$ 77 milhões, ou 15%, do total serão destinados à promoção do iPad. Se o comercial que ela exibiu pela primeira vez na transmissão do Oscar serve como indicativo, os filmes não destacarão um recurso qualquer do aparelho, mas tentarão despertar uma sensação de possibilidades inspiradoras.



"A Apple posicionará o aparelho como posicionou o iPhone: como uma máquina divertida de entretenimento", disse Don Norman, professor da Universidade Northwestern que previu a proliferação de aparelhos eletrônicos e telas. "Os comerciais farão com que as pessoas tenham vontade de usar a máquina, mesmo que para funções nada úteis".



Em certo sentido, o tempo favorece a Apple. O preço do iPad inevitavelmente cairá, e os programadores independentes criarão aplicativos criativos para o aparelho, inventando novos usos, exatamente como fizeram com o iPhone.



E os fãs ardorosos da Apple se encarregarão de boa parte do trabalho de divulgação, ao usar o iPad nos metrôs e nas lojas, onde sua presença pode chamar tanta atenção quanto a do iPod, com seus característicos fones de ouvido brancos, quando foi lançado oito anos atrás.



"É um desejo, em contraposição a uma necessidade", disse um desses fãs da Apple, Ryan Kenney, descrevendo seu desejo nascente por um iPad, em Nova York, na semana passada. "Não é que as pessoas de fato precisem dele. Os laptops e celulares inteligentes cobrem todas as necessidades". "Mas eu usaria até roupas de baixo da Apple, caso eles as vendessem", acrescentou.

Bicicleta pública foi opção de lazer para muitos cariocas no feriado




RIO DE JANEIRO - As bicicletas públicas de aluguel foram uma opção de lazer concorrida para muitos cariocas e de turistas neste feriado de páscoa. Entre a Quinta-feira Santa (01/04) e o domingo de Páscoa (04/04), o sistema Pedala Rio, da Prefeitura do Rio de Janeiro, registrou mais de 300 aluguéis. No domingo, o clima ameno levou mais de 100 pessoas a recorrer às bicicletas públicas para se deslocar pela Zona Sul do Rio. O que mostra que o sistema voltou com força total e está sendo reincorporado aos hábitos da cidade.

- Estamos impressionados com o aumento da procura pelas bicicletas. Elas voltaram com força total. A cada final de semana batemos um novo recorde de aluguéis. Durante os dias de semana as pessoas também estão procurando bastante o sistema, principalmente para deslocamentos curtos entre casa-trabalho e outros compromissos perto de casa – comemora Angelo Leite, presidente da Serttel, empresa que administra o sistema de aluguel.

Depois de três meses em revisão, o sistema de bicicletas públicas retornou às ruas do Rio no dia 21 de março. Desde então, a procura pelos aluguéis vem aumentando a cada semana. O serviço voltou repaginado: as 190 bicicletas ganharam novas cores - agora são azuis-, tiveram as travas reforçadas e o sistema de pagamento está muito mais simples e barato. O programa também conta com o apoio da Secretaria Estadual de Transportes.

Agora, por apenas R$ 20 por mês, o usuário poderá usar o equipamento, pegando e deixando as bikes em qualquer uma das 19 estações espalhadas pela cidade, não sendo mais necessário pagar seis meses consecutivos como antes.

Aproveitando a reformulação do sistema, todas as 19 estações do Pedala Rio - em Copacabana, Ipanema, Leblon, Humaitá, Gávea e Lagoa- também foram reestruturadas, ganhando câmeras de segurança e sensores. Há mais de duas semanas, o sistema não registra problemas relacionados à segurança pública.

- O importante nesta retomada é inserir as bicicletas públicas na vida e na rotina da cidade. É importante que o serviço se popularize e que cada carioca cuide das bicicletas públicas como se fossem suas. Esse é um projeto que tem a cara do Rio e faz bem a rotina da cidade e dos moradores – comenta Mauro Tavares, coordenador do Programa Rio Estado da Bicicleta do Governo do Estado.